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Caribbean pirates - Um jogo de simulação e aventura com piratas, navios e tesouros



Piratas do Caribe: a verdade por trás das lendas




O Mar do Caribe já foi um foco de pirataria, onde ousados bucaneiros saqueavam galeões espanhóis, portos coloniais e navios mercantes. Do final do século XVI ao início do século XVIII, a chamada Era de Ouro da Pirataria, piratas como Barba Negra, Capitão Kidd, Anne Bonny e Bartholomew Roberts tornaram-se famosos por suas façanhas e aventuras. Mas quanto realmente sabemos sobre esses piratas e suas vidas? Quão precisas são as histórias e imagens que temos deles em livros, filmes e jogos? Neste artigo, exploraremos a verdade por trás das lendas da pirataria caribenha, separando os mitos dos fatos e examinando o legado e a influência desses bandidos fanfarrões.


Introdução




O que é pirataria e por que ela floresceu no Caribe?




A pirataria é o ato de roubar ou atacar navios no mar ou na costa, geralmente para ganho pessoal ou motivos políticos. A pirataria existe desde a antiguidade, mas atingiu seu auge no Caribe durante a Era de Ouro da Pirataria (1690-1730), quando as potências européias disputavam o controle do Novo Mundo e suas riquezas. O Caribe era um lugar ideal para a pirataria por causa de sua localização estratégica, suas numerosas ilhas e enseadas, suas diversas culturas e povos e sua falta de aplicação efetiva da lei. Os piratas aproveitaram esses fatores para invadir navios que transportavam ouro, prata, especiarias, açúcar, rum, escravos e outros bens valiosos. Eles também atacaram cidades e assentamentos costeiros, às vezes com o apoio ou tolerância das autoridades locais que se beneficiavam de seu comércio ou serviços.




caribbean pirates



Quem foram os piratas caribenhos mais famosos e o que eles fizeram?




Centenas de piratas operaram no Caribe durante a Era de Ouro da Pirataria, mas alguns deles se destacam por sua fama ou infâmia. Aqui estão alguns dos mais notáveis:


  • Edward Teach, mais conhecido como barba Negra, foi um pirata inglês que aterrorizou as costas da América do Norte e do Caribe de 1716 a 1718. Ele era conhecido por sua aparência assustadora, sua personalidade extravagante e suas táticas habilidosas. Ele comandou uma frota de navios, incluindo sua nau capitânia A vingança da rainha Anne, que ele usou para bloquear o porto de Charleston em 1718 e exigir um resgate. Ele foi morto em uma batalha feroz com as forças navais britânicas lideradas pelo tenente Robert Maynard.



  • William Kidd, também conhecido como Capitão Kidd, era um marinheiro escocês que começou como corsário (um pirata legal contratado por um governo), mas se transformou em pirata após ser acusado de traição por seus empregadores. Ele navegou pelos oceanos Atlântico e Índico de 1696 a 1699, capturando vários navios ao longo do caminho. Ele era mais famoso por supostamente enterrar um grande tesouro em algum lugar do Caribe ou em Nova York, que nunca foi encontrado. Ele foi capturado em Boston em 1699 e executado em Londres em 1701.



  • Anne Bonny e Mary Read foram duas das mulheres piratas mais famosas da história. Ambos nasceram na Inglaterra, mas foram parar no Caribe, onde se juntaram à tripulação do John "Calico Jack" Rackham, outro notório pirata. Eles se disfarçaram de homens e lutaram ao lado de seus colegas do sexo masculino, provando serem lutadores corajosos e habilidosos. Elas foram capturadas pelos britânicos em 1720, mas escaparam da forca alegando estar grávidas. Seus destinos são desconhecidos, mas algumas lendas dizem que eles escaparam da prisão e retomaram suas carreiras de piratas.



  • Bartolomeu Roberts, também conhecido como Black Bart, era um pirata galês considerado o pirata de maior sucesso de todos os tempos. Ele capturou mais de 400 navios em sua carreira de quatro anos, de 1719 a 1722, e acumulou uma fortuna de mais de 2 milhões (equivalente a mais de 300 milhões hoje). Ele era conhecido por sua disciplina rígida, suas visões religiosas e seu estilo extravagante.Ele usava um casaco carmesim, uma corrente de ouro e um chapéu de penas, e carregava duas pistolas e uma espada. Ele foi morto por um tiro de canhão durante uma batalha com um navio de guerra britânico na costa da África Ocidental.



Como viviam e operavam os piratas caribenhos?




Os piratas caribenhos viviam uma vida perigosa e aventureira, cheia de riscos e recompensas. Operavam em pequenos grupos ou frotas, geralmente sob o comando de um capitão eleito pela tripulação. O capitão tinha autoridade para tomar decisões sobre assuntos como navegação, estratégia e disciplina, mas também tinha que repartir o saque e respeitar os direitos de seus homens. Os piratas seguiam um conjunto de regras ou códigos que variavam de navio para navio, mas geralmente incluíam provisões como distribuição igualitária de pilhagem, compensação por ferimentos, punição por crimes e direito de voto em questões importantes. Os piratas também tinham seus próprios tribunais ou tribunais, onde resolviam disputas e julgavam os infratores.


Os piratas caribenhos usavam vários tipos de navios, dependendo de suas necessidades e preferências. Alguns deles preferiam saveiros ou escunas rápidos e ágeis, que podiam ultrapassar e manobrar embarcações maiores. Outros preferiam fragatas ou galeões maiores e mais poderosos, que podiam transportar mais canhões e homens. Os piratas muitas vezes modificavam seus navios para atender a seus propósitos, adicionando mais armas, velas ou espaço de armazenamento. Eles também decoravam seus navios com bandeiras, símbolos ou nomes que refletiam sua personalidade ou reputação.


Os mitos e fatos da pirataria no Caribe




Mito 1: Os piratas tinham sua própria gíria especial




Fato: A maioria das gírias piratas vem da cultura pop




Quando pensamos no discurso pirata, muitas vezes imaginamos palavras e frases como "ahoy", "matey", "shiver me Timbers", "avast", "yo-ho-ho" e "arrr". No entanto, a maioria desses termos não são autênticos jargões piratas, mas sim invenções de escritores, atores e artistas que popularizaram a imagem pirata em livros, filmes e jogos.Por exemplo, a famosa frase "arrr" foi usada pela primeira vez pelo ator Robert Newton em sua interpretação de Long John Silver no filme de 1950. Ilha do Tesouro. Da mesma forma, a expressão "shiver me Timbers" foi cunhada pelo autor Robert Louis Stevenson em seu romance Ilha do Tesouro, publicado em 1883.


Os verdadeiros piratas falavam em várias línguas e dialetos, dependendo de sua origem e educação. Usavam palavras e expressões comuns em sua época e lugar, como "sim", "não", "rapaz", "moça", "senhor", "senhora", "capitão", "intendente", "cotonete", "saque", "booty", "bounty", "maroon", "motim", etc. "canhão", "tiro", etc.


Mito 2: Piratas enterraram seu tesouro




Fato: os piratas raramente enterravam seu tesouro e preferiam negociá-lo ou gastá-lo




Outro mito comum sobre os piratas é que eles enterravam seus tesouros em ilhas remotas ou locais escondidos, deixando para trás mapas ou pistas para futuros buscadores. Este mito também foi popularizado por Robert Louis Stevenson Ilha do Tesouro, que apresentava um mapa com um X marcando o local onde o tesouro foi enterrado. No entanto, essa prática era muito rara entre os verdadeiros piratas, que preferiam negociar ou gastar o saque o mais rápido possível. Os piratas não tinham muito uso para moedas de ouro ou prata, que eram pesadas e difíceis de carregar. Eles valorizavam itens mais práticos, como comida, bebida, armas, roupas, remédios, etc. Eles também gostavam de se entregar a luxos, como roupas finas, joias, perfumes, tabaco, etc. Eles também gastavam seu dinheiro em entretenimento, como jogos de azar, bebidas, danças ou visitas a bordéis.


Existem apenas alguns casos documentados de piratas enterrando seu tesouro, e a maioria deles nunca foi recuperada.Um deles era o capitão William Kidd, que supostamente enterrou parte de seu saque na Ilha Gardiners, na costa de Long Island, Nova York. Outro foi o capitão Henry Avery, que supostamente enterrou seu tesouro em uma ilha no Oceano Índico, depois de invadir um rico navio mogol em 1695. No entanto, essas histórias são baseadas em boatos e especulações, e nenhuma evidência conclusiva foi encontrada para apoiá-las.


Mito 3: Os piratas foram forçados a andar na prancha




Fato: Esta foi uma prática rara e tardia, não comum




Andar na prancha é uma forma de execução que envolve forçar a vítima a sair de uma tábua de madeira pela lateral de um navio e cair na água, onde se afogaria ou seria comida por tubarões. Esta é outra imagem popular da pirataria que foi retratada em muitos livros, filmes e jogos. No entanto, esse método não era muito comum entre os verdadeiros piratas, que tinham outras formas de matar ou torturar seus inimigos ou cativos. Os piratas geralmente preferiam atirar, esfaquear, enforcar ou abandonar suas vítimas, ou usar métodos mais criativos, como keelhauling (arrastar uma pessoa sob a quilha do navio), açoitar (chicotear) ou suar (forçar uma pessoa a correr pelo convés sob o sol quente).


Caminhar na prancha foi uma prática rara e tardia que surgiu no século XVIII, principalmente entre os piratas que operavam no Oceano Índico ou no Mar da China Meridional. Não era um costume pirata tradicional, mas sim uma forma de tortura psicológica que visava intimidar ou humilhar a vítima. Alguns historiadores sugerem que caminhar na prancha pode ter sido influenciado pelas tradições asiáticas ou africanas de descarte de cadáveres no mar.


Mito 4: Piratas voaram no Jolly Roger




Fato: Isso é verdade, mas a bandeira tinha desenhos e significados diferentes




O Jolly Roger é o nome dado à bandeira negra com uma caveira e ossos cruzados que está associada à pirataria. Este é um dos poucos mitos que tem algum fundamento na realidade, já que muitos piratas hastearam esta bandeira ou outras semelhantes em seus navios.No entanto, a bandeira tinha desenhos e significados diferentes dependendo do pirata e da situação. O Jolly Roger não era um símbolo universal da pirataria, mas sim um emblema pessoal de cada capitão ou tripulação pirata. A bandeira geralmente apresentava uma caveira e ossos cruzados, mas também podia incluir outros elementos como espadas, punhais, ampulhetas, corações, ossos, etc. A bandeira também tinha cores diferentes, como vermelho, branco ou azul, dependendo da mensagem que o pirata queria transmitir. A bandeira preta geralmente significava que o pirata estava disposto a dar trégua (poupar a vida daqueles que se rendessem), enquanto a bandeira vermelha significava que o pirata não teria misericórdia e mataria todos a bordo. A bandeira branca significava que o pirata queria negociar (negociar) ou se render, enquanto a bandeira azul significava que o pirata era patriota ou rebelde. O Jolly Roger também foi usado como uma forma de guerra psicológica, pois pretendia incutir medo e terror nos corações do inimigo ou da presa.


Mito 5: Piratas mantinham papagaios como animais de estimação




Fato: Os papagaios eram mercadorias valiosas que os piratas negociavam ou vendiam, não mantidos como companheiros




Os papagaios são pássaros coloridos e exóticos que são nativos de regiões tropicais e subtropicais do mundo. Eles também são inteligentes e podem imitar a fala e os sons humanos. Essas qualidades os tornam atraentes e desejáveis como animais de estimação, especialmente para pessoas que vivem em climas mais frios e monótonos. No entanto, os piratas não mantinham papagaios como animais de estimação, mas sim como mercadorias valiosas que negociavam ou vendiam nos mercados. Os papagaios eram animais raros e caros que podiam alcançar um preço alto na Europa ou na América, onde eram considerados exóticos e da moda. Os piratas frequentemente capturavam papagaios de seus habitats naturais ou os compravam de comerciantes locais no Caribe, África ou Ásia. Eles então os transportavam em seus navios e os vendiam em portos ou cidades onde poderiam lucrar.Os piratas não tinham muito carinho ou apego pelos papagaios, pois estavam mais interessados em dinheiro do que em animais.


O legado e a influência da pirataria no Caribe




Como acabou a pirataria caribenha e o que aconteceu com os piratas?




A pirataria caribenha declinou e terminou no início do século 18, devido a vários fatores. Um deles foi o aumento das patrulhas navais e das campanhas militares das potências europeias, principalmente da Grã-Bretanha e da Espanha, que desejavam proteger seus interesses e o comércio na região. Outro fator foi a diminuição das oportunidades e alvos da pirataria, à medida que o Império Espanhol enfraquecia e perdia o monopólio das riquezas do Novo Mundo. Um terceiro fator foi a mudança de atitude e política em relação à pirataria por parte de alguns governos e colônias, que ofereceram indultos ou anistias aos piratas que concordaram em renunciar a suas atividades criminosas e servir sob sua autoridade. Um quarto fator foi o surgimento de novas formas de comércio e transporte, como plantações, escravidão e navios a vapor, que reduziram a demanda e a lucratividade da pirataria.


O destino dos piratas caribenhos variava dependendo de suas circunstâncias e escolhas. Alguns deles continuaram a pirataria até serem capturados ou mortos por seus inimigos ou rivais. Alguns deles aceitaram as ofertas de indulto ou anistia e tornaram-se corsários, contrabandistas, mercadores, marinheiros ou colonos. Alguns deles se aposentaram da pirataria e viveram de suas economias ou investimentos em outras partes do mundo. Alguns deles desapareceram da história sem deixar vestígios.


Como a pirataria caribenha moldou a história e a cultura da região?




A pirataria caribenha teve um impacto significativo na história e na cultura da região, tanto positiva quanto negativamente. Por um lado, a pirataria contribuiu para o desenvolvimento e a diversidade da sociedade, economia e política caribenhas. Os piratas trouxeram comércio, riqueza, inovação e multiculturalismo para as ilhas e costas que visitaram ou se estabeleceram.Os piratas também desafiaram a autoridade e o monopólio dos impérios europeus e apoiaram ou se aliaram a alguns dos grupos locais ou indígenas que resistiram ao colonialismo. Os piratas também influenciaram a cultura e a identidade do povo caribenho, introduzindo ou difundindo elementos como língua, música, arte, religião, folclore, etc.


Por outro lado, a pirataria também trouxe violência, destruição, corrupção e instabilidade para a região. Os piratas invadiram, saquearam, queimaram e mataram muitas pessoas e comunidades inocentes que cruzaram seu caminho. Os piratas também perturbaram o comércio, a segurança e a ordem da região e provocaram guerras e conflitos entre as potências europeias e suas colônias. Os piratas também exploraram e oprimiram alguns dos grupos locais ou indígenas que encontraram ou escravizaram. Os piratas também criaram uma imagem negativa e estereotipada do povo caribenho, retratando-os como selvagens, sem lei e imorais.


Como a pirataria caribenha inspirou a mídia popular e o entretenimento?




A pirataria caribenha tem sido uma fonte de inspiração e fascínio para a mídia popular e entretenimento por séculos. Desde o século 17, os piratas aparecem em livros, peças, poemas, canções, pinturas e outras formas de arte e literatura. Algumas das obras mais antigas e influentes que retratavam piratas caribenhos foram Uma História Geral dos Piratas (1724), uma coleção de biografias e histórias de piratas famosos; Os bucaneiros da América (1678), uma crônica das façanhas e aventuras dos piratas franceses; e Robinson Crusoe (1719), um romance sobre um náufrago que encontra piratas e outros perigos em uma ilha tropical.


Nos séculos 20 e 21, os piratas caribenhos foram popularizados por filmes, programas de televisão, videogames, parques temáticos e outras formas de mídia e entretenimento. Alguns dos exemplos mais famosos e bem-sucedidos são piratas do Caribe, uma franquia que inclui cinco filmes (2003-2017), um passeio em um parque temático (1967), videogames, livros, quadrinhos etc.; Ilha do Tesouro, um romance (1883) que foi adaptado para vários filmes (1934-2012), programas de televisão (1951-2012), videogames (1984-2009), etc.; e Assassin's Creed IV: Bandeira Negra, um videogame (2013) que apresenta uma história de ficção histórica ambientada na Era de Ouro da Pirataria.


Conclusão




A pirataria caribenha foi um fenômeno complexo e fascinante que moldou a história e a cultura da região. Foi também uma fonte de mitos e lendas que cativaram a imaginação de pessoas ao redor do mundo. Neste artigo, exploramos a verdade por trás das lendas da pirataria caribenha, separando os mitos dos fatos e examinando o legado e a influência desses bandidos fanfarrões. Esperamos que você tenha gostado deste artigo e aprendido algo novo sobre os piratas caribenhos.


perguntas frequentes




  • P: Quando foi a Era de Ouro da Pirataria?



  • R: A Era de Ouro da Pirataria foi um período de 1690 a 1730, quando a pirataria estava no auge no Mar do Caribe.



  • P: O que era o Jolly Roger?



  • R: Jolly Roger era o nome dado à bandeira negra com uma caveira e ossos cruzados que os piratas hasteavam em seus navios.



  • P: Quem foi Barba Negra?



  • R: Barba Negra foi um pirata inglês que aterrorizou as costas da América do Norte e do Caribe de 1716 a 1718.



  • P: Quem foram Anne Bonny e Mary Read?



  • R: Anne Bonny e Mary Read foram duas das mulheres piratas mais famosas da história. Eles se juntaram à tripulação de John "Calico Jack" Rackham no início do século XVIII.



  • P: O que era andar na prancha?



  • R: Andar na prancha era uma forma de execução que envolvia forçar a vítima a cair de uma tábua de madeira na lateral de um navio na água.



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